O movimento continua
A ciência endossa com inúmeras pesquisas a necessidade de estarmos em constante movimento, na verdade, o fato de tudo estar em movimento nos convida a entender que nosso corpo também pode entrar nas frequências de novos ritmos e o resultado disso é vida saudável.
Tudo que existe, da menor escala que se possa quantificar até a maior de todas, em absoluto, precisa de movimento para se manter equilibrado: átomos, células, órgãos, animais, planetas, galáxias – tudo se move.
O próprio corpo humano, quando entra nesse movimento, se harmoniza e passa a experimentar a vida com mais plenitude. Os benefícios da prática de atividades físicas mexem com os músculos estimulando os hormônios e substâncias que, em uma descarga impulsionada pela movimentação, promovem saúde e bem-estar enquanto exercem atividade de forte proteção imunológica.
Quando exercitado, o tecido muscular libera um hormônio chamado irisina, que passa a circular no organismo e é capaz de melhorar a capacidade cognitiva, cuja liberação está relacionada à contração da fibra muscular.
Sabendo disso, é importante ressaltar que nos últimos anos a comunidade científica têm voltado ainda mais os olhares para as condições neurais das pessoas por conta do aumento da população que experimenta condições como demência, transtornos neurodegenerativos e doenças psicossomáticas, destacando-se a leitura da OMS sobre o Alzheimer, com a previsão de que até 2050 possam existir mais de 152 milhões de pessoas afetadas.
Ajudando no tratamento de Alzheimer
A Doença de Alzheimer (DA) é progressiva e pode ser fatal, se manifesta com deterioração cognitiva, falhas de memória, desconexão progressiva do senso de algumas atividades do cotidiano e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos com mudanças no comportamento. A doença se evidencia quando o encadeamento de certas proteínas do sistema nervoso central ficam disfuncionais.
Passando a aparecer fragmentos de proteínas aparentemente degradadas e tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Ocorrendo então a perda gradual de neurônios em algumas regiões do cérebro, como o hipocampo que é responsável pela memória e o córtex cerebral que alinha a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.
Irisina?
Estudiosos têm apontado a atividade física como crucial para o bom funcionamento do cérebro, pontuando que a atividade física ajuda muito pois controla tanto os fatores de risco quanto alguns dos sintomas neuropsiquiátricos. O exercício também melhora o metabolismo e as funções cardiovasculares, o que aumenta a oxigenação cerebral. Os cuidados vão além desse bom desempenho cerebral e tem por consequência uma boa gestão do físico e emocional manifestas. É bom adiantar que isso não significa que quem faz exercícios não vai ter Alzheimer, mas sim que ele melhora suas chances de não ter.
Quando o corpo se exercita, o tecido muscular libera um hormônio chamado irisina, que entra em circulação no organismo exercendo sua influência na saúde mental, articular, imunidade e atividade motora sendo capaz de melhorar o desempenho cognitivo.
Assim, essa substância favorece a conversão de tecido adiposo – responsável por armazenar gordura e regular a temperatura do corpo – branco em bege e marrom. Este fenômeno contribui com o aumento da termogênese e do gasto calórico diário, auxiliando na perda de peso e controle da obesidade.
Em 2012 várias pesquisas sobre a irisina começaram a aparecer, porém conversavam com temas relacionados a dietas e atividades físicas diretamente, com os avanços da compreensão, atualmente os estudos vêm evidenciando que o hormônio também possui efeito contra Alzheimer, pois além de proteger o cérebro, ajuda a recuperar a memória perdida com a doença.
A irisina é um hormônio cuja liberação está relacionada à contração da fibra muscular, sendo assim, ela é ativada quando estamos em movimento, começar com uma atividade física regular e migrar para a prática de exercícios constantes pode ativar os efeitos dele sobre o corpo.
Dica de quem entende 👨🔬
Os cientistas afirmam que o exercício atrasa a progressão dos transtornos neurodegenerativos, mas são necessários estudos adicionais para compreender melhor como a irisina entra em ação e interage com o cérebro, de todo modo, surgem as recomendações de grandes pesquisadores e cientistas que trabalham em organizações influentes no mundo todo, por exemplo a OMS, que faz a recomendação de que sejam feitos pelo menos 75 minutos de exercícios aeróbicos vigorosos durante a semana, ou uma combinação equivalente de atividades de intensidade moderada a alta. Cada atividade aeróbica deve ter pelo menos dez minutos de duração.
Para obter benefícios adicionais, a prática de 300 minutos de exercícios aeróbicos moderados por semana, ou 150 minutos de atividades de alta intensidade - ou ainda uma combinação entre práticas aeróbicas de intensidade moderada e alta. Exercícios de musculação devem ser feitos duas ou mais vezes por semana, resultando em pelo menos quatro benefícios primordiais ao organismo:
- Função protetora dos neurônios: estudos indicam que quem faz atividade física previne o depósito da proteína beta amiloide em torno das células nervosas;
- Libera hormônios e substâncias como irisina, dopamina, endorfina e serotonina, que em conjunto protegem o cérebro e agem sobre a saúde mental;
- Tem efeito benéfico contra sintomas da demência, como depressão e ansiedade;
- Controla fatores de risco, como pressão arterial, glicemia, colesterol e triglicerídeos;
Alinhamento dos movimentos com o Flux Air
Para se iniciar no ‘’ramo’’ das atividades físicas, ainda mais desejando um ritmo de movimento acelerado com exercícios ao ar livre, é sempre bom dispor de ferramentas que possam auxiliar no processo, uma roupagem adequada, boa hidratação e até o uso de dilatadores nasais, podendo acelerar o modo como o corpo irá reagir e se fortificar exercendo a liberação de hormônios e substâncias importantes para a manutenção do sistema nervoso.